Cada criança chega à escola em uma fase da alfabetização - o nível de compreensão depende das possibilidades prévias de contato com o mundo da escrita. Apesar de uma classe ter alunos em estágios diferentes de conhecimento, todos podem aprender.
"O ambiente escolar deve ser pensado para propiciar inúmeras interações com a língua escrita", afirma Telma Weisz, especialista em Psicologia Escolar e uma das maiores autoridades em alfabetização no Brasil. O papel do professor é mediar interações.
1. Leitura para a classe feita pelo professor
Na alfabetização inicial
O que é: A turma forma uma roda, e o professor lê em voz alta textos literários, jornalísticos, regras de jogos etc. Os gêneros devem variar para que o repertório se amplie. Além de contos de fadas, valem notícias que tratem de algum assunto de interesse de crianças. Também é imprescindível garantir a qualidade do material à disposição da meninada.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: Os usos e as funções da escrita, as características que distinguem os gêneros e as diferenças entre o oral e o escrito. Ela se familiariza com a linguagem e os elementos dos livros (que contam histórias), dos jornais (que trazem notícias) e dos textos instrucionais (que incluem regras de jogos ou receitas culinárias).
Na continuidade
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: Os usos e as funções da escrita, as características que distinguem os gêneros e as diferenças entre o oral e o escrito. Ela se familiariza com a linguagem e os elementos dos livros (que contam histórias), dos jornais (que trazem notícias) e dos textos instrucionais (que incluem regras de jogos ou receitas culinárias).
Na continuidade
O que é: Leitura de livros literários mais longos (podem ser selecionados capítulos inteiros, por exemplo) e textos informativos mais complexos. O objetivo é que a turma construa uma compreensão coletiva de cada obra.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: Características de textos mais difíceis e de diferentes gêneros.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: Características de textos mais difíceis e de diferentes gêneros.
2. Leitura pelo aluno para aprender a ler
Na alfabetização inicial
O que é: A tentativa de ler listas ou textos conhecidos de memória (poemas, canções e trava-línguas). Sabendo o que es tá escrito (nomes de frutas, por exemplo), é possível antecipar o que pode estar escrito e confirmar por meio do conhecimento das letras iniciais ou finais, entre outras formas.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende: O funcionamento do sistema de escrita. Além disso, ela compreende como acionar as primeiras estratégias de leitura.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende: O funcionamento do sistema de escrita. Além disso, ela compreende como acionar as primeiras estratégias de leitura.
Na continuidade
O que é: O crescimento da autonomia. O estudante pode entrar em contato com diferentes gêneros para saber quando e como usá-los e, assim, aprender a buscar informações e a ler para estudar.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende: A compreender textos mais desafiadores. Durante a leitura, ela pode localizar e selecionar informações apoiandose em títulos, subtítulos ou imagens e apontando o que é interessante.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de escrita.
O que a criança aprende: A compreender textos mais desafiadores. Durante a leitura, ela pode localizar e selecionar informações apoiandose em títulos, subtítulos ou imagens e apontando o que é interessante.
3. Escrita pelo aluno para aprender a escrever
Na alfabetização inicial
O que é: A tentativa de escrever o que se conhece de memória (como poemas, canções e trava-línguas) ou listas (de nomes, frutas ou brinquedos), utilizando lápis e papel ou letras móveis.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de leitura.
O que a criança aprende: A refletir sobre o sistema de escrita, a representar graficamente o que necessita redigir e a definir quantas e quais letras usar.
Na continuidade
O que é: A sequência da prática da escrita com o aperfeiçoamento da letra cursiva, da ortografia e da separação entre as palavras.
Quando propor: Diariamente, nas situações de revisão ou práticas de ortografia.
O que a criança aprende: As regras e normas da escrita padrão.
O que é: A tentativa de escrever o que se conhece de memória (como poemas, canções e trava-línguas) ou listas (de nomes, frutas ou brinquedos), utilizando lápis e papel ou letras móveis.
Quando propor: Em dias alternados aos de atividades de leitura.
O que a criança aprende: A refletir sobre o sistema de escrita, a representar graficamente o que necessita redigir e a definir quantas e quais letras usar.
Na continuidade
O que é: A sequência da prática da escrita com o aperfeiçoamento da letra cursiva, da ortografia e da separação entre as palavras.
Quando propor: Diariamente, nas situações de revisão ou práticas de ortografia.
O que a criança aprende: As regras e normas da escrita padrão.
4. Produção de texto
Na alfabetização inicial
O que é: Os pequenos ditam um texto, e o professor escreve no quadro. Eles ficam com o controle do que se escreve e acompanham como isso é feito. Podem ser feitas perguntas para provocar participações e estruturar a escrita. Ao fim da atividade, a produção deve ser revisada.
Quando propor: Várias vezes por semana, sempre que houver uso da escrita.
O que a criança aprende: A organizar as idéias principais de um texto conhecido e a modificar a linguagem, passando da forma oral para a escrita.
Quando propor: Várias vezes por semana, sempre que houver uso da escrita.
O que a criança aprende: A organizar as idéias principais de um texto conhecido e a modificar a linguagem, passando da forma oral para a escrita.
Na continuidade
O que é: A reescrita e a produção de textos com autonomia crescente. O aluno define o leitor, o propósito e o gênero, revisa e cuida da apresentação final.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: A usar procedimentos de escritor: planejar o que escrever, fazer rascunhos, reler e revisar.
Quando propor: Diariamente.
O que a criança aprende: A usar procedimentos de escritor: planejar o que escrever, fazer rascunhos, reler e revisar.
5. Comunicação oral
Na alfabetização inicial
O que é: Atividades em que a garotada narra histórias, declama poemas, apresenta seminários e realiza entrevistas. Podem ser feitos saraus e apresentações para expor um tema usando roteiros ou cartazes para apoiar a fala.
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A utilizar a linguagem oral com eficiência, defendendo pontos de vista, relatando acontecimentos, formulando perguntas e adequando sua fala a diferentes situações formais.
Na continuidade
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A utilizar a linguagem oral com eficiência, defendendo pontos de vista, relatando acontecimentos, formulando perguntas e adequando sua fala a diferentes situações formais.
Na continuidade
O que é: Preparação e realização de atividades e projetos que incluam a exposição oral, articulando conteúdos de linguagem verbal e escrita. É interessante incentivar a turma a falar com base em um roteiro e a fazer entrevistas e seminários.
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A participar de situações que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular perguntas, responder a elas justificando suas respostas e fazer exposições sobre temas estudados.
Quando propor: Algumas vezes por mês, dependendo dos projetos e das atividades em desenvolvimento.
O que a criança aprende: A participar de situações que requeiram ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular perguntas, responder a elas justificando suas respostas e fazer exposições sobre temas estudados.
Fonte: Revista Nova Escola
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